Inquietudes
Onde mora o amor?
Onde mora a utopia?
Persigo o caminho de casa,
O mesmo quarto.
Meu sorriso é sem graça
Como sem graça é minha fé.
Coração meu pulsa,
Longe do teu, longe da vida
Anseia carinho.
Acabou o vinho
Enxuguei as lágrimas
Dentes cerrados
Guardei a esperança
Luz apagada.
Na estrada os mesmo passos,
Os mesmos sonhos (roubados)
Na estrada a mesma paisagem
Sem brio, sem rima, sem rios
Vida minha pede liberdade.
Já não tenho tempo...
Não tenho sede, não tenho gozo
Tenho medo e uma poesia triste
Tenho uma velha canção
Que insiste em tocar...
E trazer meus sonhos de volta [mesmo dormindo].
Fábio Ferreira
fabiorusso7@hotmail.com