A MORTE DE SANSÃO!

A humildade era o seu encanto,

jovem simples, com uma alma que valia ouro.

Que um dia ao sonhar com um tesouro,

sua vida se esvoaça e se envolve num manto.

Além do manto, a morte lhe estende o seu véu,

ao encostar o seu caminhão, embaixo de um barranco.

E com poucas habilidades, lhe deu um tranco,

muita terra lhe sobreveio e lhe mostrou o céu.

O pobre Sansão que teve uma súbita morte,

hoje repousa, com tiranos e santos.

Somente memórias que se espalham pelos cantos,

aguardando estão, naquele dia a sua sorte!

Ao saber do triste acontecimento,

grande tristeza me invadiu a alma.

Foi difícil encarar e recobrar a calma,

havia perdido um amigo de longos tempos.

28-08-2010

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 28/08/2010
Reeditado em 05/09/2010
Código do texto: T2465282