A MORTE DE SANSÃO!
A humildade era o seu encanto,
jovem simples, com uma alma que valia ouro.
Que um dia ao sonhar com um tesouro,
sua vida se esvoaça e se envolve num manto.
Além do manto, a morte lhe estende o seu véu,
ao encostar o seu caminhão, embaixo de um barranco.
E com poucas habilidades, lhe deu um tranco,
muita terra lhe sobreveio e lhe mostrou o céu.
O pobre Sansão que teve uma súbita morte,
hoje repousa, com tiranos e santos.
Somente memórias que se espalham pelos cantos,
aguardando estão, naquele dia a sua sorte!
Ao saber do triste acontecimento,
grande tristeza me invadiu a alma.
Foi difícil encarar e recobrar a calma,
havia perdido um amigo de longos tempos.
28-08-2010