Quando

Quando te encontrei,

a vida era luminosa e risonha.

Os livros contavam misteriosas histórias

para os olhos acordados

na solidão dos sobrados.

Quando eu te encontrei,

a Lua se calava pra escutar

as canções sem microfone,

que adrentavam a noite insone.

Quando eu te encontrei,

as vozes que o vento soprava

nunca falavam de adeus

diante dos sonhos teus.

Lucidez de Navalha/Diulinda Garcia.

Scortecci Editora/2010.

www.diulindagarcia.com

Diulinda Garcia de Medeiros
Enviado por Diulinda Garcia de Medeiros em 28/08/2010
Reeditado em 17/03/2014
Código do texto: T2464028
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