APRENDER A PERDOAR

Enalteço o amor quando coloco

Em minhas telas da vida toda a cor

quando as marcas profundas se tornam vastas

No jardim dos meus sentimentos

E um passado querido volta em chaves

Abre as portas de um passado florido

Massacra minha alma que ainda não partiu

Do infinito que sonho

ou abismo solitário que me amedronta

Mas a conformidade bate em meu ser

em lume quando as dores

ignoram santos e castas

A vida é feita de incompletudes

E que meu espectro tenha também partido

e – o autismo voa para a imensidão do infinito

com sonhos e pesadelos que

determinam as portas vazias ...

Cujo grito oco traduz-se em símbolos ilegíveis

numa atração sem cor e cambiante

Correntes de água tão cheias de ilusão

Que tiro do meu cofre de riqueza.

aprender a perdoar...

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 22/08/2010
Reeditado em 27/03/2011
Código do texto: T2452610
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