APRENDER A PERDOAR
Enalteço o amor quando coloco
Em minhas telas da vida toda a cor
quando as marcas profundas se tornam vastas
No jardim dos meus sentimentos
E um passado querido volta em chaves
Abre as portas de um passado florido
Massacra minha alma que ainda não partiu
Do infinito que sonho
ou abismo solitário que me amedronta
Mas a conformidade bate em meu ser
em lume quando as dores
ignoram santos e castas
A vida é feita de incompletudes
E que meu espectro tenha também partido
e – o autismo voa para a imensidão do infinito
com sonhos e pesadelos que
determinam as portas vazias ...
Cujo grito oco traduz-se em símbolos ilegíveis
numa atração sem cor e cambiante
Correntes de água tão cheias de ilusão
Que tiro do meu cofre de riqueza.
aprender a perdoar...