Quase parando
Ó tempo, por que não passas?
Vou consumindo-me de tristeza
Com saudade de uma época
Que já se foi
Jamais haverá outra igual
Adiantas relógio os teus ponteiros
Quero sair logo dessa lerdeza
Quanta infelicidade sinto
Nesta vida tão parada
Cuida tempo!
Já não posso esperar...
Andas como um trem, um avião
E quem sabe, eu volte a sonhar?
João Paulo A. de Lima