CIDADE QUE NASCI

Minha vida era fazer rimas,

E tantas outras crianças assistiam,

Eram peças de teatro, era o coral

Que mais parecia um miado de gato,

Era a própria poesia vestida

Com minha imaginação,

Pegava a caneta, caderno e sem

Qualquer constrangimento

Ia contando as histórias que só

Tinham vida na minha memória,

Mas vivia cada uma delas,

Era tanta utopia, era tanta alegria,

Que até o ar que respirava

Contagiava a “gente grande”

Que um pouco de mim lia.

Cidade pequena que muito me diz,

Cidade assim eu nunca vi

Igual aquela que nasci,

Minha querida e amada Igaci.

Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 10/08/2010
Código do texto: T2428740
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