DIÁRIO DE VIAGEM
TRANSFORMO AS LINHAS DE UM MAPA EM LINHAS DE UM DIÁRIO.
REGISTRO AS PEDRAS DA ESTRADA QUE NÃO CONSTAM ANOTADAS,
A PLACA DE MADEIRA PINTADA, A SETA INDICANDO A POUSADA
QUE NO ESCURO DA NOITE PROCURÁVAMOS.
UM CANTINHO PRA DORMIR. UM... NÃO! FORAM VÁRIOS.
O MORRO COM SUA IGREJINHA E A MESA DO CAFÉ,
O SALGADINHO PRA SEIS E AS BALAS PRA QUEM QUISER
ENQUANTO SE ESPERA NO ASFALTO A PLACA DIZER ‘SIGA’
‘TENHA VINDO DE ONDE VIER’.
COLO AS FOTOS SOBRE AS RODOVIAS PRA NÃO DIZER QUE É IMAGINÁRIO
AS POSES E OS SORRISOS FRENTE ÀS LENTES FOTOGRÁFICAS
INTEGRADOS ÀS PAISAGENS NEM UM POUCO HOLOGRÁFICAS
ONDE A CURIOSIDADE CONVIDA A AVANÇAR UM PASSO A MAIS
MAS, TAMBÉM, NOS AVISA QUE POR DETRÁS DA FACE ESCONDIDA
A BELEZA SEM MOLDES ESCULPIDA PODE SER PERIGOSA DEMAIS.
TRANSFORMO AS LINHAS DE UM MAPA EM LINHAS DE UM DIÁRIO.
RELEMBRO A GALERA, OS VINHOS, OS PATINHOS, O LAGO...
ENCERRO COM A PALAVRA ALEGRE.
VIRO A FOLHA: OUTRO ESTADO.
DEIXO PARA PREENCHER EM BREVE...
ELENIZE