DIÁRIO DE VIAGEM

TRANSFORMO AS LINHAS DE UM MAPA EM LINHAS DE UM DIÁRIO.

REGISTRO AS PEDRAS DA ESTRADA QUE NÃO CONSTAM ANOTADAS,

A PLACA DE MADEIRA PINTADA, A SETA INDICANDO A POUSADA

QUE NO ESCURO DA NOITE PROCURÁVAMOS.

UM CANTINHO PRA DORMIR. UM... NÃO! FORAM VÁRIOS.

O MORRO COM SUA IGREJINHA E A MESA DO CAFÉ,

O SALGADINHO PRA SEIS E AS BALAS PRA QUEM QUISER

ENQUANTO SE ESPERA NO ASFALTO A PLACA DIZER ‘SIGA’

‘TENHA VINDO DE ONDE VIER’.

COLO AS FOTOS SOBRE AS RODOVIAS PRA NÃO DIZER QUE É IMAGINÁRIO

AS POSES E OS SORRISOS FRENTE ÀS LENTES FOTOGRÁFICAS

INTEGRADOS ÀS PAISAGENS NEM UM POUCO HOLOGRÁFICAS

ONDE A CURIOSIDADE CONVIDA A AVANÇAR UM PASSO A MAIS

MAS, TAMBÉM, NOS AVISA QUE POR DETRÁS DA FACE ESCONDIDA

A BELEZA SEM MOLDES ESCULPIDA PODE SER PERIGOSA DEMAIS.

TRANSFORMO AS LINHAS DE UM MAPA EM LINHAS DE UM DIÁRIO.

RELEMBRO A GALERA, OS VINHOS, OS PATINHOS, O LAGO...

ENCERRO COM A PALAVRA ALEGRE.

VIRO A FOLHA: OUTRO ESTADO.

DEIXO PARA PREENCHER EM BREVE...

ELENIZE

Izenetti
Enviado por Izenetti em 05/08/2010
Reeditado em 02/01/2013
Código do texto: T2419138
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