E sobre aquela mesa,
na claridade da sala
(sozinho e tão pequeno)
um menininho sonhava
enquanto com sua mão
construía um rústico avião,
sem regra/compasso/escala,
apenas com seu amor.
Esperava um dia voar,
ser livre pelos ares
e, por sobre todos os mares
atravessar...viajar...planar...
Assim ele passava as horas
até que a luz da aurora
em seu sono o colhia,
formando uma linda cena.
Apenas o que não sabia
(esse pequeno aviador)
é que com seu brinquedo
vencia o sonho - e os medos -
enquanto ali ele dormia...
Silvia Regina Costa Lima
3 de agosto de 2010
Te dedico
Gil
Muito terno seu poema, mais terna a sua amizade.
Meu "pequeno construtor" que preencheu muitos
momentos da minha infância.
Que bom ter uma amiga como você,
beijos Ma Reine.
Meu "pequeno construtor" que preencheu muitos
momentos da minha infância.
Que bom ter uma amiga como você,
beijos Ma Reine.