BORRÕES
E repica a tal rima como a legis perfeita.
Entoa e ressoa sem acústica culpa
Eis palavras medidas, tão convictas e exatas
Que em fórmulas loucas, extraviadas falácias.
Vem...
Suprimam o ser e sufoquem o afeto.
Transformadora razão; sois desejos servos...
Borrões preservados...
Obsoleta liberdade em cristal transformada.
Os legítimos troféus de um heróico passado.
E este ritmo ferreiro insiste em tilintar.
Usurpado-me ligeira, a lépida sensatez.
Sombra fosca e frenética, resoluta a fitar
Nestes musgos tão frívolos, loucas notas... tropeças.
Alvo enfim, pergaminho...
Tatuado de verdades tão autênticas e sem brilho.
Sóis fadados... anseios.
Juventude... crepúsculo.