Prosas

Não, amor, não!

Não quero saber de rosas

Quando suas prosas

É que me fazem sonhar!

Oiço-as, devagarinho,

Degustando sua saliva doce,

Suas frases curtas,

Seu pensamento arredio...

Contemplo os seus olhos, vagos,

Vagando, em cio.

Sinto o meu corpo vazio

Afundar em seus afagos...

Aos poucos estou em você

E você confunde-se em mim...

Por que amor, por quê?

Por que é gostoso assim?

Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 03/07/2010
Código do texto: T2356651
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