DOCES E TERNAS LEMBRANÇAS
Dos belos tempos vividos
Restou somente a lembrança
Inveterada andarilha
Insistente a vaguear
Ociosa em minha mente
Que deveras não se cansa
De hoje recapitular
Nas páginas da existência
Momentos jamais esquecidos
De amor e felicidade
De vida em plenitude...
Em toda a sua essência,
Sentimentos incontidos
Transformados em saudade.
Tempos de risos e sonhos
Repletos de encanto e esperança
De espontaneidade e inocência
Contendo a magnitude
Do afeto e da simplicidade,
Da euforia de criança
De anseios da juventude.
Num passado já distante
Vivenciei tais momentos
De alacridade constante
Sem ao menos me dar conta
De que um dia, no futuro,
Seriam por mim relembrados
Revistos, revivificados...
E aos poucos transformados
Em doces e ternas lembranças!