AQUELE MANACÁ
Aquele manacá,
que não está mais lá
e nem cá,
continua perfumando
as noites etéreas.
Traz a janela
do antigo quarto
e os meus doze anos.
É passaporte do aqui para lá.
Traz gente que não está mais cá.
Aquele manacá
é a passagem
e o bilhete de quem
está além para aquém.
Aquele manacá
ninguém o vê mais por aqui.
É uma planta plasmática
que uma vez o quis em pintura
conseguiria suas cores
- branco, lilás e roxo-
mas não teria seu perfume.
Aquele manacá
está lá e cá
plantado no espírito
exalando seu cheiro
e colorindo meu coração
-roxo, lilás e branco-
Aquele manacá.
Barbacena, MG - 07/03/2010
Leonardo Lisbôa
Aquele manacá,
que não está mais lá
e nem cá,
continua perfumando
as noites etéreas.
Traz a janela
do antigo quarto
e os meus doze anos.
É passaporte do aqui para lá.
Traz gente que não está mais cá.
Aquele manacá
é a passagem
e o bilhete de quem
está além para aquém.
Aquele manacá
ninguém o vê mais por aqui.
É uma planta plasmática
que uma vez o quis em pintura
conseguiria suas cores
- branco, lilás e roxo-
mas não teria seu perfume.
Aquele manacá
está lá e cá
plantado no espírito
exalando seu cheiro
e colorindo meu coração
-roxo, lilás e branco-
Aquele manacá.
Barbacena, MG - 07/03/2010
Leonardo Lisbôa