RETRATO.
Sereno sem fala,
No centro da sala,
Em grampos pendurado,
Um tanto desbotado,
Pequeno retrato,
Vive abandonado.
Vencendo o tempo,
Em grande silêncio,
Na fria parede.
Assim permanece,
Aos poucos envelhece,
Sem fome sem cede.
Na velha moldura,
Manchada e escura,
Repousa demente.
Velha fotografia,
Na sala sombria,
Da vida ausente.
E todos que passam,
Seus olhos embaçam,
A lhes contemplar.
A vir à memória,
Partes dessa história,
Que fazes lembrar.
Imóvel em seu canto,
Em cor preto e branco,
A velha figura.
Humilde a esperar,
O dia em que será,
Apenas moldura.
19/06/2010.
Sereno sem fala,
No centro da sala,
Em grampos pendurado,
Um tanto desbotado,
Pequeno retrato,
Vive abandonado.
Vencendo o tempo,
Em grande silêncio,
Na fria parede.
Assim permanece,
Aos poucos envelhece,
Sem fome sem cede.
Na velha moldura,
Manchada e escura,
Repousa demente.
Velha fotografia,
Na sala sombria,
Da vida ausente.
E todos que passam,
Seus olhos embaçam,
A lhes contemplar.
A vir à memória,
Partes dessa história,
Que fazes lembrar.
Imóvel em seu canto,
Em cor preto e branco,
A velha figura.
Humilde a esperar,
O dia em que será,
Apenas moldura.
19/06/2010.