REFLETINDO COM GIBRAN
REFLETINDO COM GIBRAN
Penso em você,
Não como “aquele que fita o sol com as pálpebras firmes”,
E que tem o dom da palavra agridoce.
Vejo em você o bom avô
Que “agarra o fogo com dedos que não tremem”
E vive de um misero centavo.
Sei da sabedoria de quem você foi
E de quem “ouve a melodia da Alma Suprema acima do tumulto”
E por dentro tudo isso me dói.
Confio na sabedoria dos séculos
Confio em você um ancião, talvez?
E na possível cor de seus cabelos
Tenho muitas duvidas caladas
Ouço os “clamores dos cegos” assim como você,
Será que suas opiniões foram mudadas?
Oh, caro amigo Kalil,
Resta você entre os reais
E estou só neste Brasil.
Acho esperança em seus disseres
Meus sonhos já não sabem
Poucos são os meus prazeres
Queria ser você Kalil
E ter vivido no passado
E não hoje neste abril.
André Zanarella 20-04-1978
(o texto acima recebeu um E, por ter plagiado um autor antigo, mesmo as citações dele estando entre aspas, e no texto tinha a observação que eu devia estar numa escola especial, detalhe perguntei a prof. E. se ela conhecia Gibran e ela me mandou para a diretoria. rs..)