NA FAZENDINHA
DOS INGRIMES CAFEZAIS, VERDES GOTAS DE SERENO.
VIAM-SE VACAS POUCAS....ROENDO, O CAPIM MOENDO.
BAITACAS COMEMORANDO...NUM CÉU QUASE FEBRIL,
NOS EUCALIPTOS CANTANDO...SOU EU, MEU PAI...
E O FUZIL.
NO TIRO AVOAÇAVAM...CAIAM NO CHÃO AS PENCAS,
MEUS DEDOS NÃO APERTAVAM, TREMIAM...E MAIS TEMIA.
DOS BICOS DAS POBRES VIVAS, CORTAVA MAS NÃO DOÍA.
A DOR QUE ME INCOMODAVA, POR QUE MATAR ...
COVARDIA.
AO VELO EM PELO AO CAVALO...SOBRAVA COMPREENDER,
MEU PAI ERA O DEMÔNIO, SONHAVA SÓ COM SOFRER.
AMAVA A MORTE E VIDA, SONHAVA EM SER BEM MAIS.
MAIS POBRE FILHO POETA...PATETA...
O FILHO...OU O PAI ?