Velho Barco
Nas águas turvas dos rios
Meu velho barco navega devagar,
De porto em porto a ancorar
E a suportar açoites de ventos frios!
Em cada parada uma lembrança
Dos velhos tempos que não voltam mais,
E o passeio à noite à beira do cais
É o pretexto que enche o coração de novas esperanças...
E novamente o barco vai
Seguindo soturnamente sua passarela,
Em águas distantes preparo as velas
E com saudade recordo amados ancestrais...
Meu velho barco identifica o caminho
E configura em mim a excelência do carinho!