Musa do ballet

Ápice da expressão sonora

Em harmonia movimenta-se com graça

Intrínseca ao ritmo compassa

Dos clássicos dançantes és aurora!

Fada que sem asas voa;

Angelical musa, sobre o chão desliza,

Na ponta dos pés executa a baliza,

Sincronicamente segue o som que entoa.

Postura inatingível de beleza

Age seu passo com excelência.

O sorriso realça a divina aparência

Enquanto ela flutua com leveza.

Trás a existência as “formas” musicais

A cada passo de encantadora bailarina.

Somada a musica és mistura fina

Resultado de performances magistrais.

Das apresentações e espetáculos ela transcende

À vida paralela, perpetuo mundo de fantasia;

Dinâmica hábil, “ malabares – acrobacias”,

Girando a estrela, luz ofuscante se ascende.

A qualquer língua expressa a mensagem,

Pois seus membros falam mais que a palavra.

E nas “quatro estações” que em ti, o vento soprava...

Lá estava sendo levada à bela linhagem.

Às margens do “Lago dos cisnes” viveu,

A gloria da natureza, criatura livre;

Imperativa, ainda, vigorosa vive,

O gozo, que para muitos no tempo se perdeu.

Seu corpo aos “clamores chorosos”, emotivo,

Feliz, em órbita permanece incansável,

Intensificando o brilho incomensurável

Conflitando os sentimentos e o ser cognitivo.

Tens incontestável equilíbrio sob a ponta do pé;

Ao som podes viajar pelas dimensões no tempo;

Com seu corpo exibe o mais nobre sentimento

Majestosa! Musa angelical do ballet!!

Rafael Lustosa Ribeiro

LEAFAR
Enviado por LEAFAR em 30/04/2010
Código do texto: T2228117
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