Musa do ballet
Ápice da expressão sonora
Em harmonia movimenta-se com graça
Intrínseca ao ritmo compassa
Dos clássicos dançantes és aurora!
Fada que sem asas voa;
Angelical musa, sobre o chão desliza,
Na ponta dos pés executa a baliza,
Sincronicamente segue o som que entoa.
Postura inatingível de beleza
Age seu passo com excelência.
O sorriso realça a divina aparência
Enquanto ela flutua com leveza.
Trás a existência as “formas” musicais
A cada passo de encantadora bailarina.
Somada a musica és mistura fina
Resultado de performances magistrais.
Das apresentações e espetáculos ela transcende
À vida paralela, perpetuo mundo de fantasia;
Dinâmica hábil, “ malabares – acrobacias”,
Girando a estrela, luz ofuscante se ascende.
A qualquer língua expressa a mensagem,
Pois seus membros falam mais que a palavra.
E nas “quatro estações” que em ti, o vento soprava...
Lá estava sendo levada à bela linhagem.
Às margens do “Lago dos cisnes” viveu,
A gloria da natureza, criatura livre;
Imperativa, ainda, vigorosa vive,
O gozo, que para muitos no tempo se perdeu.
Seu corpo aos “clamores chorosos”, emotivo,
Feliz, em órbita permanece incansável,
Intensificando o brilho incomensurável
Conflitando os sentimentos e o ser cognitivo.
Tens incontestável equilíbrio sob a ponta do pé;
Ao som podes viajar pelas dimensões no tempo;
Com seu corpo exibe o mais nobre sentimento
Majestosa! Musa angelical do ballet!!
Rafael Lustosa Ribeiro