Lembro de que chovia

As águas dos meus sonhos se completam vagamente
Folheio as paginas da alma entre um intervalo e outro
Busco da penumbra a complexidade dos sentimentos

Sei que não estou sozinha o silêncio se faz presente
Um olhar na janela vejo o reflexo da minha presença
A chuva caindo forma seus mantos
Sábados de outono os pingos pelo vidro descendo
Se esparamando em lindas gotas cintilantes 

Sinto sua ausência... a beleza perdeu-se nesse instante
Digo a mim mesma só o tempo desvenda este encanto