MINHA SECRETA GAVETA
Rebuscando no fundo de minha gaveta
deveria, por certo não tê-lo feito,
à tantas horas da noite, já madrugada a dentro.
foram dispertos ditos e tidos
coisas que eu havia escondido
Escondido de mim, por certo
não havia porque mostrar
a quem poderia interessar ?
se não a meus desafetos
Foram lembranças de atitudes
jogo de quero e não posso
se posso certamente, não devo.
Assim a madrugada, passou
meu sono de mim se foi.
Já era dia aceso,
a realidade chamava,
despertei, resoluta mais ainda sofrida.
descobri, de olhos aberto, na alma a ferida reaberta,
o veredito assumo,
...Sou eu a culpada! vou tentar esvaziar minha gaveta!