A tênue linha do tempo...
Seguindo a tênue linha do tempo
Debruço-me sobre o meu lampejo
E vejo-me criança correndo em busca do mar
As recordações são âncoras encravadas na mente
São passados presentes, são histórias a contar
Crescendo e cobiçando a vida... sou agora jovem
Sonhador de muitos sonhos, e se tudo eclode...
Acho que não vou me acostumar.
E assim segue a linha do tempo, da centelha e de tantas rugas
E ao lembrar a minha rua... a cidade vive mesmo sem demonstrar
Agora já sou velho, no olhar sem mais reflexo
Vejo o terno: amassado, sem cor, sem enfeitar
E assim segue a linha do tempo...
Quando se expira, sobra lamento
De um tempo que deixou a desejar.