Filha do Vento
Um dia o vento a trouxe até mim,
E o mesmo vento um dia a levou.
Nas noites de primavera eu tinha em sua pele frescor,
E, agora no inverno, já não tenho seu calor.
Meus pensamentos se tornaram rebeldes,
Já não posso mais controlá-los.
Não possuo domínio sobre meus sentimentos,
Sou escravo dos meus desejos,
Apenas sou fantoche de meus anseios.
Contigo, um dia o vento me presenteou,
Sem ti, hoje, ele mesmo me amaldiçoou.
Procuro-te, mas meus olhos não te veem...
Busco-te, mas minhas mãos não te encontram.
Lembro-me do passado, me recordo daqueles momentos,
Onde você está?
Para onde fostes ó filha do vento?
Um dia o vento...
blogdoluciano.com