Ao menos,a lua é meu consolo*
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Deitada na relva umedecida,
contemplo o céu,e nele o luar,
onde o corpo,repousa adormecido.
Que dera,fosse este meu lugar,
que nas noites de suave silêncio,
diante de tão linda procissão,
às nuvens,alentem meu devaneio,
tirando-me a alma imersa,em sonho vão.
E neste leito,pensativa,dolorida e tola,
ao menos,resta a lua,que me consola.
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Alzira Paiva Tavares
Olinda 24/03/2010