SEMPRE GOSTEI DE CHUVA
Batendo na janela;
Dos banhos de chuva;
Das poças;
Daquela cachoeira que descia rua abaixo, cheia de barro;
Das gargalhadas sem fim;
Das danças de alegria;
Sempre mesmo gostei de chuva!
Do cheiro de terra e grama molhada;
Dos bolinhos de chuva;
Daquele beijo roubado;
Do corpo arrepiado;
Dos meus pensamentos diversos;
Mas sempre...sempre mesmo gostei de chuva!
Limpando, lavando a sujeira e a poeira deste mundo;
Molhando a vida;
E nos fazendo fazer muita poesia!