Pensei em corre mais não deu.

Caminhando de manhã, bem sedo a mata,

De orvalho molhada.

Com os primeiros raios de sol batendo,

E formando um brilho estupendo.

Os pássaros fazendo alvorada.

Eu tranqüila deixando os meus rastos na

Terra molhada.

Foi quando ouvi os macacos,

Fazendo uma confusão.

Isto me chamou atenção!

Entrei na mata e vi uma cobra Sucuri!

Se enrolando num filhote... Ali nem pensei.

Puxei o meu facão e contra a cobra me lancei!

Que soltou o filhote.

Pensei em corre mais não deu.

Eu quis sair em disparada, mas num cipó fiquei,

Enroscada!

O jeito foi lutar.

Eu so via o meu facão brilhando,

A cobra me bote-ava .

Eu me desdobrando,

Até que desistiu e na mata sumiu!

O filhote nas costas da mãe subiu.

Eu de lá só pensava:

Em me manda.

Afinal a cobra poderia se arrepender,

E "querer" voltar.

Eu que não ia ficar lá para ver!

Cheguei em casa arriada.

Não podia nem falar nada,

pois não parava de tremer.

Dona Joana
Enviado por Dona Joana em 19/03/2010
Reeditado em 22/03/2010
Código do texto: T2147777
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.