O GORDINHO VENDEDOR DE JUJUBAS
O GORDINHO VENDEDOR DE JUJUBAS
Jorge Linhaça
"Boa noite senhoras e senhores
Desculpe atrapalhar o seu descanso
Eu podia estar roubando
Eu podia estar matando
Eu podia estar me prostituindo
Mas estou aqui trabalhando
e vendendo deliciosas jujubas..."
Com esse refrão de labores
De um jeito cantante e manso
O gordinho vai chegando
No busão se apertando
Acredito! Não estava mentindo,
E no sub-emprego urbano
Quem pode, logo o ajuda.
Pode parecer trivial
A cena vista em Salvador
Mas esse era especial
Tinha um brilho sem igual
O gordinho vendedor
Eu fiquei impressionado
Com seu jeito diferente
Era muito educado
Andava bem arrumado
Com um ar sempre contente
Quantos anos ele tinha?
Quatorze anos, se tanto!
Trabalhando até à noitinha
Vendendo suas balinhas
E entoando seu canto.
Do seu nome me esqueci
Mas ficou-me na lembrança
A cena que vi e vivi
Por isso hoje escrevi
Este canto de esperança
Pode parecer trivial
A cena vista em Salvador
Mas esse era especial
Tinha um brilho sem igual
O gordinho vendedor
******
Minha singela homenagem ao " gordinho"
vendedor de balas com quem cruzei
algumas vezes nos ônibus de Salvador.
A última vez que o vi foi em 2008, num sábado
à noite, à caminho da casa dos tios
de Lázaro Ramos na região da suburbana
Hoje deve estar bem maior e por certo
deve estar em outro emprego.
Não tinha cara de se acomodar naquilo.
O GORDINHO VENDEDOR DE JUJUBAS
Jorge Linhaça
"Boa noite senhoras e senhores
Desculpe atrapalhar o seu descanso
Eu podia estar roubando
Eu podia estar matando
Eu podia estar me prostituindo
Mas estou aqui trabalhando
e vendendo deliciosas jujubas..."
Com esse refrão de labores
De um jeito cantante e manso
O gordinho vai chegando
No busão se apertando
Acredito! Não estava mentindo,
E no sub-emprego urbano
Quem pode, logo o ajuda.
Pode parecer trivial
A cena vista em Salvador
Mas esse era especial
Tinha um brilho sem igual
O gordinho vendedor
Eu fiquei impressionado
Com seu jeito diferente
Era muito educado
Andava bem arrumado
Com um ar sempre contente
Quantos anos ele tinha?
Quatorze anos, se tanto!
Trabalhando até à noitinha
Vendendo suas balinhas
E entoando seu canto.
Do seu nome me esqueci
Mas ficou-me na lembrança
A cena que vi e vivi
Por isso hoje escrevi
Este canto de esperança
Pode parecer trivial
A cena vista em Salvador
Mas esse era especial
Tinha um brilho sem igual
O gordinho vendedor
******
Minha singela homenagem ao " gordinho"
vendedor de balas com quem cruzei
algumas vezes nos ônibus de Salvador.
A última vez que o vi foi em 2008, num sábado
à noite, à caminho da casa dos tios
de Lázaro Ramos na região da suburbana
Hoje deve estar bem maior e por certo
deve estar em outro emprego.
Não tinha cara de se acomodar naquilo.