POSSE, NOIVA DO SOL
 
Coroada com brilho intenso
Do sol que alumia-a todos os dias
Posse acorda sempre
Vestida elegantemente
Com o reflexo azulado
Que o céu debulha sobre seu dorso
Escorregando, sorrateiro, entra
dentro de cada casa e deixa
no coração de cada pessoa a Paz,
nos lábios o sorriso,
e nos ombros a força para a labuta.
 
Posse, segreda-se
Lá no meio do sossego
Das serras que, na primavera,
Ficam ricamente cobertas de flores.
É embalada pelo sussurro faceiro
Das águas da passagem.
Á noite, lá em Posse,
A lua arregala-se mais que o sol
As estrelas cintilam
Derramando sobre cada telhado
As bênçãos de nosso Deus.
 
Posse, reino onde as pessoas semeiam
Sementes de PAZ
Terra onde cultivam a tranqüilidade
Lugar de gente alegre
Cidade de grande fartura
Não existe cidade igual a ti,
Tens cheiro de alecrim
(para onde foram os teus alecrins?)
Como posso te esquecer?
Desfilas diante dos meus olhos
Que te vêem sempre suntuosa
És a noiva do SOL!

 Poema publicado na Antologia Cronistas, Contistas e Poetas Contemporâneos - Série Safira, 2010

 
 
Onã Silva A Poetisa do Cuidar
Enviado por Onã Silva A Poetisa do Cuidar em 06/03/2010
Reeditado em 19/09/2010
Código do texto: T2123841
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