Dei corda a caneta
"Dei corda" á caneta,
propondo-me escrever poesia,
(Eu, que poeta não sou!)
Mas em cada frase sincopada,
Me entrego e dou!
Nas linhas que escrevo,
Encontro-me no sonho, em mim,
Na lassidão desta Paixão,
Que me invade agora,
Desse Amor, sem hora,
nesta distancia, sem fim!
Um amor tão longinquo,
Mas cujo efeito eu sinto,
em cada estrofe, em cada rima,
é a força motriz que me anima,
me impelindo, insistente,
Para lutar, para poetar,
ir em frente!
É nesse trajecto ferroviário,
que desembolso, o bloco e a caneta,
e pego no meu diário,
anotando, rabiscando anulando,
unindo letra após letra,
como que pontos somando,
até atingir a meta!
Não busco criar a Rima,
mas ela por vezes nasce,
Sem desejar, ou exigir,
sem esforçar ou reflectir,
A poesia faz-se!!!
"Dei corda" á caneta,
propondo-me escrever poesia,
(Eu, que poeta não sou!)
Mas em cada frase sincopada,
Me entrego e dou!
Nas linhas que escrevo,
Encontro-me no sonho, em mim,
Na lassidão desta Paixão,
Que me invade agora,
Desse Amor, sem hora,
nesta distancia, sem fim!
Um amor tão longinquo,
Mas cujo efeito eu sinto,
em cada estrofe, em cada rima,
é a força motriz que me anima,
me impelindo, insistente,
Para lutar, para poetar,
ir em frente!
É nesse trajecto ferroviário,
que desembolso, o bloco e a caneta,
e pego no meu diário,
anotando, rabiscando anulando,
unindo letra após letra,
como que pontos somando,
até atingir a meta!
Não busco criar a Rima,
mas ela por vezes nasce,
Sem desejar, ou exigir,
sem esforçar ou reflectir,
A poesia faz-se!!!