Terra Seca e Mato Preto
Andei distante, deste recanto.
Pra visitar o ultimo canto,
Onde gente ainda vivente se esconde.
Encantei-me por vezes
E chorei sem contar,
Perdi-me pra tentar me achar,
Não me encontrei, esqueci de procurar.
Terra seca, e Mato Preto.
Em minha volta tudo ha queimar.
Lá o Sol de perto nos beija,
E seu beijo, chega a latejar.
Verde mesmo, só a esperança...
Que ainda paira no Ar.
Ao menos as noites lá são boas.
As estrelas eu pude enxergar.
A deixei querida terra,
Pra longe eu vim voar.
Saudades deixei ai,
Mas trouxe saudade de lá.