"Nada pra fazer"

NADA PRA FAZER

Nada pra fazer eu tinha,

Eu não tinha nada pra fazer.

Então peguei lápis e papel,

E logo comecei a escrever.

Surpreendentemente fiz uma linha,

Assim fui da terra ao céu.

Viajando por este mundo,

Também no da fantasia.

Com orgulho de vagabundo

Rabiscando poema ou poesia.

Não que eu seja, um grande vadio,

Mas é assim que eu crio.

Voltando ao passado, sem muita ânsia,

Como era bom meu tempo de infância!

Retornando ao presente e o futuro projetando,

Indo e voltando, na mente vou viajando.

Registrando as lembranças no emocional,

Arquivo ou acervo não tem igual.

Alegrias, tristezas, vitórias e derrotas,

Amores, ódios, choro, riso e oração.

Sentimentos misturados em algumas notas,

Fazendo pulsar rápido, o forte coração.

Aí vou matando o tempo à escrever,

Antes que ele me mate, sem nada pra fazer.

03/02/04

Antônio de Pádua
Enviado por Antônio de Pádua em 20/01/2010
Reeditado em 22/01/2010
Código do texto: T2040141
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