QUEM ÉS
Nada podes pedir, nada podes ao menos cobrar
Teu tempo de enganar se foi, se perdeu
Tudo passou e nada restou ou ficou
Sinceramente já pensei o quanto doeu
Em tão pouco espaço de tempo o que roubou
O que tirou de alegria e fez de vidas, sofrimento
Quase tiras o brilho do viver, o brilho do olhar
De cada uma das pessoas que de ti se aproximaram
Fico então a perguntar mesmo em pensamento
O que pensas ao assim viver, onde de ti ficaram
A bondade, o bem querer, o fazer o bem, a consciência
Pergunto então, mesmo sem tua aquiescência
O que queres da vida, o que esperas ainda viver
O que queres assim ter ou então apenas fazes sofrer
Volta à tua insignificância, voltes a te esconder, nada és
Olhe para você, veja teu interior e então a reflita, pense
E, como já sei, não tem para ti importância, vá em frente
Parta, vá a aventuras mais uma vez, vá buscar
Sei da tua resposta e do que vens falar
Quero então que diga tua importância, o que és, quem és
Vida vazia, inútil, imprudente, improdutiva, maldosa
Bom ver mais uma vez o quanto sou sábio, ao teu invés
Bem me quero, muito me amo, tenho o espírito e a alma poderosa