QUEM ÉS

Nada podes pedir, nada podes ao menos cobrar

Teu tempo de enganar se foi, se perdeu

Tudo passou e nada restou ou ficou

Sinceramente já pensei o quanto doeu

Em tão pouco espaço de tempo o que roubou

O que tirou de alegria e fez de vidas, sofrimento

Quase tiras o brilho do viver, o brilho do olhar

De cada uma das pessoas que de ti se aproximaram

Fico então a perguntar mesmo em pensamento

O que pensas ao assim viver, onde de ti ficaram

A bondade, o bem querer, o fazer o bem, a consciência

Pergunto então, mesmo sem tua aquiescência

O que queres da vida, o que esperas ainda viver

O que queres assim ter ou então apenas fazes sofrer

Volta à tua insignificância, voltes a te esconder, nada és

Olhe para você, veja teu interior e então a reflita, pense

E, como já sei, não tem para ti importância, vá em frente

Parta, vá a aventuras mais uma vez, vá buscar

Sei da tua resposta e do que vens falar

Quero então que diga tua importância, o que és, quem és

Vida vazia, inútil, imprudente, improdutiva, maldosa

Bom ver mais uma vez o quanto sou sábio, ao teu invés

Bem me quero, muito me amo, tenho o espírito e a alma poderosa

BCFerr
Enviado por BCFerr em 19/01/2010
Código do texto: T2038510
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.