PRISÃO DA SORTE
PRISÃO DA SORTE
Assim conta a história,
Um homem lança os dados,
Nesse jogo da vida,
Por azar ganha cardos.
Guardo aqui na memória,
O dia daquela competição,
O gato no seu claustro,
Envolvido sem perdão na frustração.
Lá no alto da distante montanha,
À espera do desejado prêmio,
Está a mulher que sonhara.
O sonho não se realiza,
Então ela se paralisa,
E o rio de lágrimas desce...
Acompanha.
RASCUNHOS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 13/11/09.