ESPERO TUA VINDA

ESPERO TUA VINDA

Naquele lindo pomar,

Procurava tua doce presença,

Ausência.

Era como se o tivesse padecido.

Como não estavas, olhei para o mar,

Crença.

Apoiado na minha insistência,

Não me dei por vencido.

Quando virei meu olhar,

Nesse azul da imensidade densa,

Na água teus olhos em aparência,

Então fico a contemplar, contido.

Paro de sonhar e percebo,

Na minha alma a inferência,

Influencia passada sem desavença,

Do amor desprovido.

Esse ser procurado, inexistência,

Por essa visão, inércia.

O mar espelha a pungência,

Pelo bem que a possuía.

NOVAS POESIAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 09/12/09.

Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 29/12/2009
Reeditado em 04/11/2010
Código do texto: T2001652
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