ESPERO TUA VINDA
ESPERO TUA VINDA
Naquele lindo pomar,
Procurava tua doce presença,
Ausência.
Era como se o tivesse padecido.
Como não estavas, olhei para o mar,
Crença.
Apoiado na minha insistência,
Não me dei por vencido.
Quando virei meu olhar,
Nesse azul da imensidade densa,
Na água teus olhos em aparência,
Então fico a contemplar, contido.
Paro de sonhar e percebo,
Na minha alma a inferência,
Influencia passada sem desavença,
Do amor desprovido.
Esse ser procurado, inexistência,
Por essa visão, inércia.
O mar espelha a pungência,
Pelo bem que a possuía.
NOVAS POESIAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 09/12/09.