Ah! Aqueles dias quando infância eu tinha
Ainda... com o sol se pondo no fim da rua
À noite um céu coalhado de estrelas
e de balões!
E música de mil e um trovões
Perfume de flores, nomes de cores
Ai, e os nossos corações aos prantos
E tantos de tantos de nossos amores
Esses sonhos mirabolantes
Naqueles dias quando infância eu tinha
E macacos no sótão, asas nos pés
Os olhos curiosos e dois mil sorrisos
E um jeito de olhar o dia acabar
Porque amanhã começa a vida...
De tanto ler Quintana dei de lembrar
aqueles dias de infância
E talvez tenha menos saudade da minha
Do que a saudade que tenho da dele
Ou da minha na dele, vice e versa
Essas infâncias que já não há mais como tais
Com fanfarras imaginárias
e reais guerras de travesseiro
E histórias que não acabavam mais
Quando para se viver tinha o dia inteiro
Numa tranquilidade que era de todo mundo
Quando todo o mundo era um quintal
E um quintal era todo o mundo
Ah! Aqueles dias, aquela infância
Quando ainda havia quintais...
Ainda... com o sol se pondo no fim da rua
À noite um céu coalhado de estrelas
e de balões!
E música de mil e um trovões
Perfume de flores, nomes de cores
Ai, e os nossos corações aos prantos
E tantos de tantos de nossos amores
Esses sonhos mirabolantes
Naqueles dias quando infância eu tinha
E macacos no sótão, asas nos pés
Os olhos curiosos e dois mil sorrisos
E um jeito de olhar o dia acabar
Porque amanhã começa a vida...
De tanto ler Quintana dei de lembrar
aqueles dias de infância
E talvez tenha menos saudade da minha
Do que a saudade que tenho da dele
Ou da minha na dele, vice e versa
Essas infâncias que já não há mais como tais
Com fanfarras imaginárias
e reais guerras de travesseiro
E histórias que não acabavam mais
Quando para se viver tinha o dia inteiro
Numa tranquilidade que era de todo mundo
Quando todo o mundo era um quintal
E um quintal era todo o mundo
Ah! Aqueles dias, aquela infância
Quando ainda havia quintais...