BALADA FÚNEBRE

Escoar pelas paredes da morte.

Enfim adentrar

O vale dos esquecidos

Doce lugar onde não existe mais memória.

Não há mais pecado

O que eu disse não poderá ser usado

Para me ferir.

Onde o penar de um desamor e

O dobrar de um sino

Possui o mesmo semitom.

De corpo e alma.

Quase em si.

KBÇAPOETA
Enviado por KBÇAPOETA em 04/12/2009
Código do texto: T1960345
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