Saudade da minha terra II

Se meu coração, perdido na distância que me separa de minha terra,

derrama uma lágrima densa e sentida, não o guardo com o rancor.

Aqui distante sou solitário e superficial e na minha face nasce um dia

em que o sol dourado da felicidade é artificial.

Apesar de solitário, ainda sou o mesmo homem em pensamento que

pelas estradas de chão batido cantarolava um canção que falava

da simplicidade da vida do campo e toda a sua poesia

que naturalmente se compõe entre a aurora e o arrebol.