Um dia quando eu me for (parte 2)

I

Um dia quando eu me for

Terei saudade da Terra

Mesmo com toda essa guerra

E esse imenso desamor

II

Saudade do ambiente

Qu´está sendo dizimado

Sempre muito mal cuidado,

Deixando o homem doente

III

Saudade dos idiomas

Do português ao sueco

Do povo guatemalteco

Da língua falada em Roma

IV

Vou sentir falta dos bichos

Que povoam a floresta

Pond´a natureza em festa

N´armonia de seus nichos

V

Saudade do Chevrolet

Que dirigi na estrada

Cheiro de terra molhada

Das plantas e do rapé

VI

Já-me sinto bem saudoso

Das coisas que deixarei

O sol, nosso astro-rei

Seu amarelo brilhoso

VII

Meu pequeno netbook

Ond´escrevo este poema

E utilizo sem problema

O Microsoft Outlook

VIII

Como gosto d´escrever

Estas Letras no Recanto

Divulgar sobre o meu pranto

Quando penso no "morrer"

IX

Mas não morrerei de todo

Pois minh´alm´é imortal

Minha vid´é eternal

A mort´é só um engodo.

António Fernando
Enviado por António Fernando em 14/11/2009
Código do texto: T1922563
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