Lembranças...
Um sonho de regreço àqueles campos;
Um querer ao perfume de jardim proibido,
Onde as folhas secas me acatavam,
E eu podia ver o que destrui.
Lá, eu sequei ao sol das noites.
Padeci diante da rosa que tirou meu jardim;
...Por que recordar momentos assim?
Por que insisto em viver tudo isso denovo em mim?
À vida não me cabe esquecimento:
É pequena de mais para viver de compaixão!
A pena me resta ceder de bom grado.
De reconstrução me farei,
E neste jardim sempre estarei.
Leva-me deste modo o tempo,
De mesmo que me custou tirar deste inferno!
Retorna-me as lembranças, os pesadelos.
Este cheiro de mim não sai:
A pena de te amar sempre viverá em mim.