O vento desceu a colina para brincar comigo
Eu era menino e me lembro
O sol andava zangado a pino
Fervendo... quando a lua vier, adormecer
Os pássaros mudavam de cor, toda hora, eu juro!
E as pessoas andavam a perder suas máscaras pelo caminho
Tinha uma prosa no rio e no mar era poesia
Eu era menino, não lembro se era o contrário
Rio de poesia que desembocava num mar em prosa
Cheiro de feijão fresco, chá mate, café, arroz com alho,
E de arroz-doce com canela
As árvores me ensinavam a dançar
A chuva batucava nos telhados
Os trovões eram para assustar e os raios tentavam avisar
Do fim da rua o último raio de sol puxava o manto negro da noite
Enfeitado com o brilho de suas estrelas
E amanhecia quando o sol abria seu olho amarelo
Eu era menino, eu me lembro
Era hora de brincar
Eu era menino e me lembro
O sol andava zangado a pino
Fervendo... quando a lua vier, adormecer
Os pássaros mudavam de cor, toda hora, eu juro!
E as pessoas andavam a perder suas máscaras pelo caminho
Tinha uma prosa no rio e no mar era poesia
Eu era menino, não lembro se era o contrário
Rio de poesia que desembocava num mar em prosa
Cheiro de feijão fresco, chá mate, café, arroz com alho,
E de arroz-doce com canela
As árvores me ensinavam a dançar
A chuva batucava nos telhados
Os trovões eram para assustar e os raios tentavam avisar
Do fim da rua o último raio de sol puxava o manto negro da noite
Enfeitado com o brilho de suas estrelas
E amanhecia quando o sol abria seu olho amarelo
Eu era menino, eu me lembro
Era hora de brincar