Telegrama Íntimo

Postei um telegrama para o meu íntimo,

Pedi-me que recordasse devaneios de outrora...

Que trouxesse-me à baila o sonho que não pereceu

Para que no instante presente eu seguisse pelas estradas afora...

Os devaneios estavam camuflados num nicho da memória,

Prontos para serem resgatados quando quiser,

Eu prontamente os vislumbrei, sem demora

E os revivi intensamente num lugar qualquer.

A lembrança passou-os atormentada

Pelos delírios estonteantes da juventude

Que me massageavam de forma emocionada...

Senti os arrepios da minha inquietude

Ao rememorar aventuras pelo tempo consumadas

E que me acariciavam o ego em total plenitude!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 06/11/2009
Código do texto: T1908304
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