INFÂNCIA

Livre me sinto...

Como um rio a correr..

Pelas campinas da vida...

Vivendo e deixando viver..

Saudades eu tenho...

Devastadora lembrança...

De uma fase bendita...

Dos meus tempos de criança.

Buscando sentindo...

Venho...!

Para uma vida futura..

Sem esquecer do passado...

Sensações...

Breve loucura!

De onde corriam - amigos a brincar...

Chama envolvente...

Cantigas de rodas inocentes...

Sobre “o gato de Dona Chica a berrar”

Alegre sorriso eu tinha...

Quando um doce merecia...

Lembro de certa estória materna..

Quando caia a noite fria...

Pergunta fazia a ela!

Às vezes sem sentido...

Como resposta...

Um beijo dela somente vinha.

Carreiras em volta da fogueira junina...

Com medo de bombinhas a me alcançar

Saltava as imensas chamas como uma lebre a pular

Vem-me na memória...

A grossa voz paterna...

Dando por encerrada a alegre explosão...

Obedecia logo...!

Aquela potente voz de trovão!

Onde está tudo isso agora...?

Em um passado distante, será?

Ou somente em uma doce lembrança?

Da minha vida inocente...

Na sutileza dos meus tempos de criança...

Odiézio Moldes
Enviado por Odiézio Moldes em 02/11/2009
Reeditado em 12/10/2016
Código do texto: T1900198
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