CARPE DIEM

Tão breve...

É o nascer, é aurora, é o sol...

É a vida.

Acorda; bem mansinho.

Já é hora...

É a vida.

Levantar; meio tonto; o bom dia, o café...

É agora.

É a vida.

A razão, racional, iluminando...

...a vida.

É assim que se começa...

A vida?!

A roupa,

O sapato,

A escola,

O estudo...

A lição de vida!

E tudo isso é a vida?

É a rotina da vida!

O trabalho,

O esforço,

A juventude,

O dinheiro...

O sucesso utópico para a vida!

A vidaaa!!!

Maquinalmente a V I D A.

E o amor?

E a verdadeira vida?

Já é tarde, vai o bonde...

O almoço,

O cansaço,

A fadiga,

A realidade...

É somente um sopro...

...de vida.

A sincronia diacrônica ...

É simplesmente a vida.

Permitir o amo...

Na vida?

As loucura,

Insensatas,

Os desvarios,

Os desejos...

As florestas de irracionais razões de vida.

O que é o amor, se não a vida?

Caem os grãos de areia na ampulheta da vida.

Já é noite...

Triste luar...

Doando e roubando vidas.

O janta,

A velhice,

A solidão,

O sereno...

O fim?!

O Tempo sábio e efêmero!

Inimigo fraterno da doce amada Vida.

Pergunta meio atônito:

_ Onde estás, idealizada Vida?