PÁRA-QUEDAS
A felicidade que eu mirava
Pairava ao longe
Com gosto de pára-quedas
De um vôo perdido sem asas
Com som de beijo estalado
Molhado e doce
Que lembrava teu sorriso feliz
De sorte que eu encontrei
Olhando o rio parado
Desacostumado da correnteza
Fazer poesia é proeza
Sou leve, pluma e brisa
Me diga logo, responda:
Aonde eu vou agora?