POEMA XI...acróstico
Poderia escrever um verso triste hoje...
E mesmo assim não seria a última vez a lembrar teu rosto,
Deixaria tua boca sorridente, por saudade e deboche talvez...
Então eu sentiria esse calafrio, que percorre a alma...
E certamente ouviria tua voz a dizer-me aquelas palavras...
Nunca mais...não existe o nunca mais
Assim, enquanto viver, lembrarei minhas horas...
O teu jeito maroto de impressionar...
Tão ordinariamente, por mera cafajestada???
Eu saberia distinguir o falso do real, vendo teu riso??
Enceno despedidas, crio lampejos esperando...
Sou inconstante nas decisões...não mudo!
Querer-te é meu ideal, meu sonho adormecido...
Um dia palpável, agora passado, ah que pecado!
E assim sigo, nessa sina de viver...
Com tua boca a deslizar recordações em mim
E com minhas mãos a descrever-te sempre bem...
Rogando aos céus, que não te esqueças...
E qual Neruda, digas:"Mi alma no se contenta con haberla perdido"
Inesquecível...pra ti, só para ti quero ser,escuta-me!