POEMA XI...acróstico

Poderia escrever um verso triste hoje...

E mesmo assim não seria a última vez a lembrar teu rosto,

Deixaria tua boca sorridente, por saudade e deboche talvez...

Então eu sentiria esse calafrio, que percorre a alma...

E certamente ouviria tua voz a dizer-me aquelas palavras...

Nunca mais...não existe o nunca mais

Assim, enquanto viver, lembrarei minhas horas...

O teu jeito maroto de impressionar...

Tão ordinariamente, por mera cafajestada???

Eu saberia distinguir o falso do real, vendo teu riso??

Enceno despedidas, crio lampejos esperando...

Sou inconstante nas decisões...não mudo!

Querer-te é meu ideal, meu sonho adormecido...

Um dia palpável, agora passado, ah que pecado!

E assim sigo, nessa sina de viver...

Com tua boca a deslizar recordações em mim

E com minhas mãos a descrever-te sempre bem...

Rogando aos céus, que não te esqueças...

E qual Neruda, digas:"Mi alma no se contenta con haberla perdido"

Inesquecível...pra ti, só para ti quero ser,escuta-me!

INEZTEVES
Enviado por INEZTEVES em 11/10/2009
Código do texto: T1859678
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