DO FUNDO DO BAÚ.
Autor Nailo Vilela
Do fundo do Baú,
Arranquei o meu passado,
Algumas coisas deixaram de lado,
A Minha Memória foi abrindo,
Atentamente e com muito cuidado,
Fui lembrando de cada acontecimento,
Que ficou para sempre marcado.
Do fundo do Baú,
Coisas lindas retirei.
Cartinhas amareladas
E Fotos antigas e desbotadas,
Com carinho e ternura as guardei.
Reavivou em minhas lembranças,
E com o passado me deparei.
Do fundo do Baú,
Rumores nos meus ouvidos,
Parecia estar ouvindo
Lembrei de momentos ímpares,
Por todos nós vividos.
Meu coração se alegrou,
Minha alma feliz ficou,
Por não tê-las esquecidos.
Do fundo do Baú,
Amiguinhos da nossa infância,
Com carinho os recordei.
De nossas traquinagens lembrei.
Meus olhos lagrimados ficaram,
Por tão saudosas lembranças,
Que tão distante ficaram,
E tão reais e ainda atuais se tornaram.
No fundo do Baú,
Vou guardá-las novamente,
Pode ser que derrepente,
Eu possa querer voltar,
Ao meu passado tão querido,
Mesmo que só em minhas lembranças,
Esses doces encantos tenham permanecido.