- Marcas Corriqueiras Escritas no Tempo -
"A marca do silencio
Encobre minha alma
Dilacera a carne
Consome minha existência
Em meu peito a um vazio
Um delírio de não saber mais como existir
Um doce devaneio de chorar para mim mesmo
As nuvens cinza aparecem logo acima de minha cabeça
Oh! Doce noite, enobrecedora de sonhos
Longínquo vale de insana memória
Os espinhos são os diversos caminhos
O vento minha eterna dádiva
O passado construiu o presente
Que por sua vez fez me acreditar no futuro
Que agora se torna apenas memórias inquietas
Nefastas ilusões, corriqueiras desilusões
Medíocres dizeres de um coração em pedaços
Labutas de alguém que nunca existiu
Visões que nunca aconteceram
Mas se perdera dentro de meu peito
Qual rosa estará em meu caminho
Quantos passos darei sozinho
Onde meu delírio me leva
Minha alma me enterra
Minha mente perdida
Leva-me ao canto de não entender
Porque me pego ainda a sofrer
Sem entender... O que deixei de viver"