VALE A PENA MORRER DE AMOR

Ainda que fere a calma,

permito que a lembrança muda,

habite no profundo d´alma,

explorando restos inertes,

de uma luz que se apagou.

Ainda que a saudade inunda,

o eco da tua voz, profunda,

ressoa na memória do vento,

efêmero momento...

que transporta o pensamento,

em devaneios e razão.

Ainda que sangre os olhos,

dou corda a lembrança,

de ver uma imagem,

mesmo sendo uma miragem,

um acalanto ao coração.

Ainda que a noite proclame,

sussurrando ao meu ouvido,

que não vale tanta dor,

estabeleço então o meu grito,

VALE A PENA MORRER DE AMOR!

Luz Miranda
Enviado por Luz Miranda em 22/09/2009
Reeditado em 22/09/2009
Código do texto: T1825416