VALE A PENA MORRER DE AMOR
Ainda que fere a calma,
permito que a lembrança muda,
habite no profundo d´alma,
explorando restos inertes,
de uma luz que se apagou.
Ainda que a saudade inunda,
o eco da tua voz, profunda,
ressoa na memória do vento,
efêmero momento...
que transporta o pensamento,
em devaneios e razão.
Ainda que sangre os olhos,
dou corda a lembrança,
de ver uma imagem,
mesmo sendo uma miragem,
um acalanto ao coração.
Ainda que a noite proclame,
sussurrando ao meu ouvido,
que não vale tanta dor,
estabeleço então o meu grito,
VALE A PENA MORRER DE AMOR!