Reviver
Depois da partida, que tudo leva,
que fique gravado, senão na consciente lembrança
(que amanhã será névoa),
ao menos na retina, a imagem impressa
do pôr-do-sol ludovicense,
visto da câmara mais alta (de onde se vê mais longe).
E no fundo do coração, lugar de água salgada,
onde guardamos nosso bem mais precioso:
A Marinha,
impregne-se essa imagem, com frágua
pois o sol, ao se por no mar, esfria
para permitir a noite, ao tempo que aquece suas águas.
E protegida pela Marinha,
a imagem desse ocaso, única,
jamais será usurpada. É sua!
Jan Câmara 07/09/2009