Lembranças
Tristes lembranças infindáveis
Que sempre continuam na mente
Clandestinas, sem rumo
Sem esperança e de serem absorvidas
Pelos mares do esquecimento absoluto
Seguem sem ruídos, sem fé, sem coragem
Matando uma por uma as razões de acreditar
Que exista um possível remédio
Incuráveis lembranças que teimam em despertar
Nosso ego para a dor e a revolta
Para que existir tão cruel fato?
Como inimigo a quem incrustamos na alma uma lâmina
Recorda-nos só o crime e a descrença
O que fazeis com os dias que engolis?
Pois contidas sejam, mas jamais curáveis...