BÊBADO DE AMOR CAINDO SIGO

Enciumado deitei a alma

Num copo de cerveja gelada

Nadei, nadei nas espumas,

Nas ondas passando apressadas

Matando ali minha fúria

Amor natural impetuoso marcado

Nas cinzas vulcânicas voando no peito

Gemendo no copo cheio agarrado

A mente turva petrificada de desejos

Gritando sutilmente teu nome amado.

Meu amor manto celeste de segredos

Divino imutável pintado de ciúmes

Saboroso inebriante bonito maneiro

Invadindo tudo me deixando sem rumo

Quando sinto o quanto amo teus beijos.

Bêbado de amor caindo sigo

Amo-te grito te amo

Sou teu homem minha menina

Sou atrevido você é meu canto

Sem teu charme fico vazio...

Diz que me ama disso tenho medo

Fixo em seus olhos te peço um beijo

Você melosa se desmancha em desejos

Cheio de paixão me amarro a você.

Bêbado vôo na saudade

Na loucura de ficar em seus braços

Beijo o chão da tua alma

Chora de amor é verdade.

Luiz Gonzaga Bezerra