Olhar o Arno
Se um dia você puder
Sentar-se à beira do Rio Arno
E meditar
Irá entender do que estou falando.
Basta sentar-se na mureta
Que ladeia a sua margem
E fixar o olhar nas suas águas
E perder-se por aí
Mergulhando fundo
Deixando a poeira dos séculos
Desprender-se da pele
Esquecendo-se da vida
Do momento agora
Não pensando no futuro
Pois ele não existe
O que existe é o seu olhar
Que reflete por todo
O leito do rio
Adentrando fundo
Na sua alma
Enquanto a vida corre
Incessante
Nas veias deste Buda
Atemporal
Que se revisita
Através dos ares
Desta magnífica cidade
Poesia publicada no livro Viagens, de Ivanira Dadalt, Sônia Cintra e Márcio Martelli, Editora In House (2008).
Se um dia você puder
Sentar-se à beira do Rio Arno
E meditar
Irá entender do que estou falando.
Basta sentar-se na mureta
Que ladeia a sua margem
E fixar o olhar nas suas águas
E perder-se por aí
Mergulhando fundo
Deixando a poeira dos séculos
Desprender-se da pele
Esquecendo-se da vida
Do momento agora
Não pensando no futuro
Pois ele não existe
O que existe é o seu olhar
Que reflete por todo
O leito do rio
Adentrando fundo
Na sua alma
Enquanto a vida corre
Incessante
Nas veias deste Buda
Atemporal
Que se revisita
Através dos ares
Desta magnífica cidade
Poesia publicada no livro Viagens, de Ivanira Dadalt, Sônia Cintra e Márcio Martelli, Editora In House (2008).